Devolvam o Everton! - Temporada 1: Fazendo render - Saves de FM
Nota: atualmente, o save já está em sua 6ª temporada e, por isso, posso acabar não conseguindo entregar a profundidade que entregaria se estivesse fazendo esse post no momento em que comecei a jornada.
Assumi o Everton, olhei o plantel, vi o valor disponível para transferências e chorei. Não tínhamos dinheiro para contratações, apenas pouco espaço na folha salarial. De quebra, alguns jogadores bem acima dos 30 anos tinham contratos de mais de 600 mil euros, onerando bastante a folha, e nem eram tão bons assim. Pensei, então, "não vou contratar ninguém, não dá". Aí apareceu Wissam Ben Yedder, ex Sevilla e Monaco, livre no mercado. Bem, por que não?
Na verdade... Era melhor não ter contrato mesmo. Não foi titular, não impressionou e não contribuiu com a nossa campanha. Acabou rapidamente escanteado e foi embora após seu contrato acabar, ao fim da temporada. Dos salários mais altos, só consegui me livrar de Idrissa Gueye, que era bom jogador, mas custava caro e já tinha 33 anos. Acho que me precipitei nessa, tinha atributo pra ser titular.
Mesmo assim, começamos bem com 3 vitórias nas 4 primeiras rodadas, com destaques para Dominic Calvert-Lewin, Dwight McNeil e Armando Broja. A realidade veio à tona, com uma sequência de 3 derrotas seguidas logo depois e ficamos alternando triunfos e fracassos até novembro.
Iniciamos dezembro com uma vitória gigantesca! 5x0 contra o Newcastle no Goodison Park, com shows de Jesper Lindstrom e Calver-Lewin!
Mas o mês tinha confrontos muito complicados. Perdemos em casa contra o Liverpool, fomos eliminados da Copa da Liga Inglesa pelo Manchester City, nas quartas de final, batemos o Arsenal em casa mas perdemos para o Manchester United em Old Trafford.
Janeiro foi mágico, por alguns motivos. O primeiro é que um ricaço resolveu comprar o clube e, com isso, tivemos dinheiro pra fazer um mercado e mudar algumas coisas. Eu precisava pensar em longo prazo e precisava requalificar todo o elenco com bastante urgência, talvez menos na posição de goleiro. No primeiro dia de mercado, fui atrás do ponta direito prodígio Roony Bardghji, do Copenhague, que estava custando apenas 18,75 milhões de euros. Para melhorar a zaga, trouxe Bafodé Diakité, do Lille, por 17 milhões e Archie Brown, do Gent, por 14,75 milhões.
Uma preocupação era o contrato de Calvert-Lewin, em seu último ano. O atacante não queria renovar e, pra piorar, seu reserva, Beto, queria mais tempo de jogo e acabou recebendo uma oferta de 50 milhões de euros do Al-Hilal. Não pude recusar. Calvert-Lewin estava sendo assediado pelo Real Madrid, e o maldito Florentino Pérez queria esperar o contrato do atacante terminar para levá-lo para a Espanha. Pensando em ter um reserva interessante que conseguisse se desenvolver pelos próximos anos, tirei Karim Konaté do Red Bull Salzburg, por 30 milhões de euros. Para fechar o mercado, o brasileiro Anderson Talisca estava livre. Nem pensei duas vezes! Quando eu já não planejava trazer mais ninguém, apareceu ninguém mais ninguém menos que Sadio Mané, livre no mercado, pedindo apenas 200 mil euros por mês e muito melhor que Lindstrom, meu ponta esquerdo titular. É agora que eu me vingo do Liverpool e de Salah!
Limpando o elenco dos grandes salários e dos jogadores velhos demais, nos livramos de Ashley Young e Michael Keane. Mas o outro motivo que levou janeiro de 2024 a ser mágico foi que passamos o mês invictos em 6 partidas, com 3 vitórias e 3 empates. A boa forma se estabilizou para a metade final da temporada. Só perdemos uma em fevereiro. Foram 3 vitórias e 1 empate em 5 partidas disputadas e ainda realizamos nosso maior feito do save até ali: goleamos o Manchester City, no Goodison Park, por 5x0!
Março já foi bem menos divertido. Empatamos 3 e perdemos 1 pela Premier League, tomando um sopapo contra o Tottenham em Londres. Ao menos empatamos contra o Chelsea e goleamos o Oxford United para chegar à semifinal da FA Cup!
Só que enfrentaríamos o Manchester City, de novo eles! E, apesar do jogo bem disputado, acabamos sofrendo a virada, depois do gol de Calvert-Lewin, e fomos eliminados.
A derrota nos jogou em um fundo do poço, ainda mais com a goleada sofrida contra o Liverpool, logo em seguida. Ainda perdemos para Fulham e Arsenal antes de Calvert-Lewin mobilizar o vestiário contra mim (veja só!), reclamando dos resultados recentes. Eu falei "gente, vocês precisam jogar melhor também". Eles reconheceram e fechamos a temporada de maneira espetacular, goleando o Manchester United, em casa, com outro 5x0, com 4 gols de Carvert-Lewin naquela que seria sua última partida pelos Toffees!
Encerramos a temporada na 11ª colocação, bem longe da zona de rebaixamento, e o objetivo era apenas escapar. Tivemos a 6ª melhor campanha dentro de casa, o que foi excelente para o nosso nível, ficamos com o 3º melhor ataque da Premier League, e chegamos a fases mais avançadas das copas domésticas, eliminados pelo vice-campeão inglês. Nada mal.
A questão agora era como fazer para melhorar esse time, com o dinheiro disponível, mas sem reputação suficiente nem competições europeias, para ser atrativo para jogadores do nível que eu queria. Ainda mais com a saída de Calver-Lewin depois de o atacante fazer 22 gols na temporada. Faria muita falta. Buscando reforçar emergencialmente o plantel, eu comecei os trabalhos de novas contratações já em junho, antes da temporada seguinte. Mas isso é uma conversa para a próxima temporada!