Devolvam o Everton! - Temporada 2: Vamos para a Europa! - Saves de FM
Nota: atualmente, o save já está em sua 6ª temporada e, por isso, posso acabar não conseguindo entregar a profundidade que entregaria se estivesse fazendo esse post no momento em que comecei a jornada.
Depois de terminar bem, tranquilinho no meio da tabela, minha intenção era fazer o elenco seguir evoluindo. Por isso, comecei a contratar antes de a janela abrir, ainda em junho. Queria renovar a zaga com opções mais jovens, então trouxe Jan-Carlo Simić, do Anderlecht, por 18,5 milhões de euros. Mas também era necessário um reforço imediato e pronto para ser titular. Trouxe então Nino, ex-Fluminense que estava no Zenit, por 16 milhões. Outra questão era reforçar o meio de campo com um mordedor roubador de bolas, então busquei Rodrigo Villagra no River Plate, pagando 14,5 milhões.
O grande ponto, porém, foram as saídas. Dominic Calver-Lewin saiu de graça para o Real Madrid. Seamus Coleman e Abdoulaye Doucoré saíram também saíram de graça. Victor Mykolenko, bom lateral esquerdo, recebeu proposta do Al-Ahli e não quis ficar (32,5 milhões na conta). Também vendi Dwight McNeil, que não foi mal, mas também não foi ótimo, por 47 milhões para o Al-Hilal.
O novo espaço na folha e o dinheiro disponibilizado pelo novo dono do clube me permitiu fazer bastante coisa. Segui ativo no mercado e paguei caro por dois jogadores do Bournemouth, que tinha sido rebaixado. O primeiro foi Milos Kerkez, lateral esquerdo jovem e promissor, pelo qual paguei 46,5 milhões. Em seguida, busquei Evanilson, que tinha sido um dos artilheiros da Premier League, com mais de 20 gols, por 42 milhões. Lógico que, depois disso, não sobrou mais muita coisa, mas ainda deu para investir bastante. Trouxe Pierluigi Gollini para ser goleiro reserva de Pickford, livre. Gastei 23 milhões em Sergi Darder, do Mallorca, para substituir McNeil, 1,2 milhão por Folorunsho, do Napoli, para ser um volante roubador de bolas reserva e tive que buscar Paulinho, por 14 milhões, no Atlético Mineiro, para disputar posição com Mané, que não tinha desabrochado ainda.
Ainda teve mais negócio! Christian Eriksen, ex Manchester United, estava livre no mercado e Nayef Aguerd parecia um bom zagueiro para contratar por empréstimo, do West Ham. Também contratei 4 jovens para tentar desenvolver: David Martínez, de graça, Luis Ángel Díaz, do Envigado, por 2,4 milhões, Andrei Borza, do Rapid Bucaresti, por 3,3 milhões e Sverre Halseth Nypan, do Rosenborg, por 5,5 milhões.
Dessa vez, não começamos muito bem. Perdemos para o Chelsea, na estreia, mas batemos o Arsenal, logo depois. Acabamos eliminados da Copa da Liga contra o Blackburn, nos pênaltis, com Mané e Konaté desperdiçando cobranças, mas tivemos um mês de setembro defensivamente sólido, levando apenas 2 gols em 4 partidas, ambos na derrota diante do Tottenham.
Mas outubro foi melhor e passamos o mês invictos, com 2 vitórias e um empate, com destaque para a vitória contra o Manchester City, no Etihad!
Novembro parecia ser o nosso auge! Goleamos o Wolverhampton por 6x0 antes de enfiarmos 7x2 no Crystal Palace, vivendo um sonho. Só que a realidade bateu diante de Liverpool e Manchester United, encerrando o momento com duas derrotas seguidas. Ficou nítido que não estávamos no nível técnico dos melhores times do campeonato, mas estávamos muito perto disso. Só que Sadio Mané não ajudou em nada no derby de Merseyside, levando um cartão vermelho no início da etapa final, quando ainda estava 0x0. Darwin Nuñez só conseguiu balançar as redes aos 49 do segundo tempo!
Retomamos à boa forma rapidamente, com um mês de dezembro quase perfeito. Foram 4 vitórias em 5 partidas, até o Arsenal aparecer para acabar com a brincadeira.
Um dos destaques da nossa temporada até ali era Iliman N'Diaye, titular da ponta direita, em fase melhor que Roony, contratado no meio da temporada anterior. Foi uma surpresa o desempenho dele, mas o Al-Hilal quis pagar 56 milhões e eu não vi hora melhor para me livrar de um jogador que estava no seu teto e poderia virar abóbora na temporada seguinte. Só que Roony Bardghji não tinha desabrochado ainda, então fui obrigado a trazer outro reforço de qualidade para a posição.
Gastei 68 milhões de euros em Edon Zhegrova, o Zé, do Lille e ele confirmou a utilidade da gastança: 2 gols na estreia, em goleada por 5x2 contra o West Ham!
Uma das graças do save é também buscar aqueles medalhões bons de bola na vida real pra incrementar a história que você quer contar. Por isso, e pra melhorar o nível do meu time, sonhei em trazer Lionel Messi, envelhecido, mas com lenha para queimar, disponível de graça no mercado. Só que ele não quis nem conversa e acabou no City, campeão inglês (spoiler). Tentando reforçar o meio de campo, então, trouxe Kalvin Philips, do mesmo Manchester City, por 18 milhões, encerrando os trabalhos no mercado.
A metade final da nossa temporada foi espetacular. Perdemos apenas 2 de 11 partidas entre janeiro e fevereiro, batendo Chelsea e Manchester City e avançando às quartas de final da Copa da Inglaterra. Março manteve o nosso sonho de ir à Champions League, apesar de mais uma derrota contra o Liverpool. O que importava é que estávamos nas semifinais da FA Cup depois de bater o Arsenal, babando por uma final, potencialmente contra o Manchester City.
Só que a derrota contra o maior rival nos tirou do prumo. Empatamos contra o Crystal Palace, perdemos em casa para o United e só nos recuperamos às vésperas do confronto pela semi, batendo o Leicester. O adversário era justamente o Palace, que não nos deu muita chance. Jogou muito melhor, anulou nosso ataque e foi à final.
Não fomos mais derrotados nos 4 jogos finais da temporada. A boa campanha foi suficiente para terminarmos em 5º lugar, com vaga para a Champions por causa do coeficiente. Nosso ataque foi bom outra vez, o 4º melhor da competição, mas a defesa ainda deixava a desejar.
Minha maior preocupação era que agora era a hora do "vamo ver". O calendário estaria lotado, com pelo menos 8 partidas a mais e, por causa das duas copas domésticas, já fica bem corrido durante o ano. Era preciso um novo salto de qualidade e outra limpa se quiséssemos manter o nível, então já fui atrás de um zagueiro ainda em junho e assediei bons jogadores que tinham contrato encerrando em janeiro. Mas isso é uma conversa para a próxima temporada!