Devolvam o Everton! - Temporada 3: Amiga, isso daqui era pra ser o meu sonho! - Saves de FM
Nota: atualmente, o save já está em sua 6ª temporada e, por isso, posso acabar não conseguindo entregar a profundidade que entregaria se estivesse fazendo esse post no momento em que comecei a jornada.
Fizemos uma temporada bem sólida e estávamos prontos para enfrentar um calendário com a Champions League! Quer dizer, não estávamos prontos.
Meu primeiro movimento foi trazer Piero Hincapié, pagando sua cláusula de 85 milhões de euros, do Bayer Leverkusen. Quer dizer, primeiro não né porque eu fiz vários ataques de oportunidade no mercado para trazer jogadores que fariam o nosso nível saltar. Arthur, meio-campista da Juventus, Lamar Samardzić, médio ofensivo da Udinese, Álex Valle, lateral esquerdo do Barcelona e Pablo Maffeo, lateral direito do Mallorca, todos vieram de graça. Eu ainda não tinha aprendido minha lição, mas vi Jordan Henderson sem contrato depois de sair do Ajax e decidi assinar só pelo nome e para cutucar imaginariamente o Liverpool. Também trouxe Kyle Walker, do Manchester City, de graça, para ser o titular na lateral direita. A última contratação sem taxas foi o zagueiro Merih Demiral, que estava no Al-Ahli.
Só isso já é gente pra caramba, mas eu tinha dinheiro pra gastar e não quis ser mão de vaca. Quer dizer, gastei só 79 mil euros pra trazer Martin Vitik, bom zagueiro jovem, mas fiz 3 negócios milionários também. 28 milhões em Francesco Pio Esposito, atacante prodígio da Inter de Milão, 48 milhões em Claudio Echeverri, sensação argentina do Manchester City e 70 milhões no último dia da janela para trazer Simone Pafundi, insatisfeito e querendo ir embora da Udinese.
Apesar de ter gastado mais nos últimos 3 reforços, deles é que eu esperava menos por causa da idade. E, por incrível que pareça, ainda arrecadei mais do que gastei nesse mercado. Me livrei de James Tarkowski, zagueiro capitão que saiu de graça. Vendi Christian Eriksen que, apesar dos físicos e da idade, rendeu bem na temporada anterior, por 4,4 milhões de euros para o Al-Faisaly. Esse time também levou Mané, que não rendeu nada, por 2,2 milhões. Folorunsho não me pareceu nada demais, então emprestei para o Genoa. Me livrei de Chermtiti, Jake O'Brien e Tim Iroegbunam por um combinado de 20,75 milhões e fiz dinheiro com Jarrad Branthwaite e Bafodé Diakité, ambos vendidos para o Al-Ahli por um combinado de 101 milhões de euros!
Amiga, isso daqui era pra ser o meu sonho! - DO VIGOR, Gil (2021).
Tivemos muitos problemas. A começar porque eu comecei a mandar olheiros observarem jogadores de topo para fazer comparações antes de contratar atletas que eu achava que estavam perto o suficiente para. Lógico que minha intenção não era tirar Yamal do Barcelona ou Musiala do Bayern de Munique. Era só pra poder comparar todos os atributos (e beliscar uma promessa aqui, outra ali, tentei trazer Endrick, inclusive, mas ele não quis). Em um desses episódios, olheiros observaram Vinícius Júnior. Coloquei ele na lista preferencial para manter os relatórios em dia, a imprensa noticiou que eu queria contratá-lo e, de repente, Pablo Maffeo ficou puto comigo dizendo que não queria trabalhar com o talentoso ponta esquerdo brasileiro e que sairia do clube caso eu o contratasse. Que loucura! Eu não ia contratar ninguém, mas como percebi que Pablo odiava Vini e achei a atitude meio racista, decidi que não ia ficar com jogador lixo-humano no time. Emprestei para o Valencia com cláusula de compra.
Já não começamos nada bem. Perdemos em casa para o Arsenal e, em seguida, para o Leeds, fora. A queda de rendimento só piorou por causa da inscrição para a UEFA Champions League. A competição só permite 25 jogadores, sendo 2 desses goleiro. 8 jogadores ainda têm que ter treinado na inglaterra até os 21 anos e outros 4 precisam ser da base do seu clube. Óbvio que não pensei nisso, até porque não sabia, fazia muito tempo que não jogava com um clube inglês e o jogo não disponibiliza a tela de inscrição de atletas com antecedência, só na hora.
O resultado foi um completo caos no vestiário. Alguns jogadores que tinham tempo de jogo considerado alto ficaram de fora, como Villagra e isso deixou todo mundo pistola comigo. O resultado disso se refletiu dentro de campo. Começamos a Premier League com 1 vitória e 5 derrotas nos 6 primeiros jogos, afundados na zona de rebaixamento. Apesar disso, ainda tínhamos respiro nas copas, batendo o Partizan pela primeira rodada da Champions e o Leyton Orient na Copa da Liga.
O respiro acabou em outubro, quando perdemos para o Slavia Praga, pela Champions, e fomos eliminados pelo Aston Villa com um 3x0, pela Copa da Liga. Ainda vencemos duas partidas nesses mês, chegando a vencer a Roma, mas não engatamos e conseguimos fazer um novembro ainda pior, com 6 partidas sem vencer!
Aqui eu já tava perdendo a vontade, tentando ver de onde tirar maneiras para melhorar o time. Para piorar a situação, a diretoria veio me pressionar, exigindo resultados melhores para que o time saísse da zona de rebaixamento. Dezembro também não foi muito melhor. Quer dizer, melhor foi né, vencemos o Fenerbahçe e o Aston Villa e conseguimos só perder 2 de 8 partidas no mês. Nitidamente uma evolução. O ponto alto foi finalmente conseguirmos vencer o Liverpool, com gol de Pio Esposito!
O mercado de transferências reabriu e eu estava completamente desesperado pra me livrar de quem causava problema e de quem não tava rendendo. Talisca foi para o Wolverhampton por 9 milhões. Villagra saiu para o Al-Ahli por 42,5 milhões. Nino foi para o Brighton por 21,5 e Archie Brown foi defender o Southampton, que me pagou 23 milhas.
As saídas me forçaram a trazer um volante, então fui atrás de Manu Koné, da Roma, por empréstimo. Para reforçar a zaga, pensando também nas inscrições, trouxe o zagueiro inglês Trevoh Chalobah e tive que pagar muito para ao Chelsea: 80 milhões. Foi no desespero.
O time começou a se recuperar. Perdemos para o City, na FA Cup, mas não podíamos nos dar o luxo de pensar demais em copas domésticas. Empatamos com Arsenal e Borussia Dortmund em janeiro, terminando o mês com 2 vitórias, 2 empates e 2 derrotas. Fereveiro não foi legal, apesar de vencermos o Tottenham pela Premier League e avançarmos às oitavas de final da Champions depois de bater o Rangers por 6x0 no placar agregado. Perdemos outra para o city e seguimos rondando o Z-3 da PL.
O nosso adversário das oitavas da Champions seria o Red Bull Leipzig (eu sei que não é Red Bull, mas foda-se, é Red Bull sim essa porra). Fizemos um bom jogo e Zhegrova me deu esperanças, abrindo o placar aos 2 minutos. Só que tomamos a virada e o goleiro deles foi muito bem.
Na volta, fizemos outro jogo parelho, com Zhegrova marcando outra vez, mas Openda empatou e acabamos eliminados.
Penso que sim, tínhamos time para avançar. Mas o psicológico pesou e, sinceramente? Achei melhor ter saído nesse ponto. Porque fizemos uma grande reta final de temporada, com apenas 1 derrota nas últimas 10 partidas. No último mês, empatamos com o Liverpool em Anfield, conquistando nossa primeira temporada sem perder para os rivais! Também vencemos o Chelsea e empatamos com o United.
A boa reta final nos fez terminar na 10ª posição, a equipe melhor colocada antes de um pequeno abismo de 8 pontos para alcançar Brigton e Newcastle.
Estaríamos fora das competições europeias outra vez, mas agora eu tinha uma ideia melhor sobre as regras de inscrições e poderia manejar melhor o elenco pensando nisso. Kyle Walker também anunciou aposentadoria ao fim da temporada e, sem Maffeo, eu teria que ser criativo para resolver o problema do setor, que ainda contava com Nathan Patterson, mas precisava ser reforçado urgentemente. Mas isso é uma conversa para a próxima temporada!