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Devolvam o Everton! - Temporada 4: Copeiro demais! - Saves de FM

Nota: atualmente, o save já está em sua 6ª temporada e, por isso, posso acabar não conseguindo entregar a profundidade que entregaria se estivesse fazendo esse post no momento em que comecei a jornada.

Para a temporada 26/27, minha maior preocupação era a lateral direita, com Nathan Patterson aquém do nível ideal, Kyle Walker se aposentando e Pablo Maffeo sendo um chato. Até por isso, repeti duas estratégias que usei nas temporadas anteriores. Fui ao mercado ainda em junho e analisei a situação refletindo sobre a lateral oposta. Piero Hincapié tinha sido contratado para ser um zagueiro de topo, mas descobri ele melhor fazendo papel de lateral pela esquerda na vaga de Kerkez, que não me entregava o esperado. Piero era melhor defensivamente e também ia bem quando subia ao ataque. Também por causa de sua altura (1,84m), acabou sendo natural jogar ele para o lado do campo.

Buscando, então, a mesma essência de bons atributos de um zagueiro, mas aceitando um jogador mais baixo, paguei 40,5 milhões em Flavien-Enzo Boyomo. Como dinheiro não era problema e eu estava incomodado com as últimas levas de jogadores da base, que não tinham vindo muito boas, trouxe também Craig McAlea e Jhonathan Rovira, dois regens bem jovens, por cerca de 7 milhões.

Maffeo voltou, mas logo foi despachado para o Leipzig, por 32,5 milhões. Arthur tinha ido bem na temporada, mas vi que seus físicos começaram a deteriorar, então emprestei com opção de compra para o West Ham. Jan-Carlo Simić não teve o desenvolvimento esperado e também acabou emprestado para o Cardiff. Cansei de jogadores gratuitos, especialmente dos vindos do Al-guma coisa, então comecei a meter a mão no bolso sem dó.

Premiei Manu Koné, ativando a cláusula de opção de compra pós-empréstimo. Ele ajudou a melhorar o time e foi muito bem na metade final da temporada, com muitas assistências para um recuperador de bolas. Formado na Inglaterra e bom o suficiente para substituir Arthur e disputar posição com James Garner, trouxe Adrián Bernabé, do Parma, por 18 milhões. A lateral direita seguiu sendo meu foco e eu precisava de um lateral reserva que também pudesse ir bem na zaga. Por isso, paguei 68 milhões ao Tottenham por Radu Dragusin. Encerrando esse primeiro mercado, trouxe Tomás Polenta, regen do Boca Juniors, um zagueiro promissor para o futuro. Ainda tentei assinar com Endrick, que pediu para sair do Real Madrid e ele tinha aceitado minha oferta de contrato, mas preferiu ir para o Tottenham (então é guerra!).

De resto, foi esperar que a espinha dorsal que eu tinha desse liga e emprestar os jovens do elenco para ganhar cancha. Evanílson e Paulinho entravam no penúltimo ano de contrato e eu sabia que era agora ou nunca. A última chance para eles brilharem e garantirem uma permanência no clube para as temporadas seguintes. Eu não tava lá muito esperançoso por causa do nível que eles já tinham demonstrado e me assustava muito o Tottenham sendo um touro indomável e o Manchester City contratando ninguém mais ninguém menos que LAMINE YAMAL.

O nosso início de temporada foi ESPETACULAR. Só empatamos na estreia, contra o West Ham, em casa, e acabamos perdendo do Leeds (sempre eles, que ódio), na 4ª rodada. Depois disso, fizemos meses de setembro e outubro absolutamente perfeitos! Vencemos o City no Etihad outra vez, batemos o Newcastle e a defesa parecia muito segura. Foram 10 vitórias em 12 partidas, sofrendo apenas 8 gols, avançando na Copa da Liga e prometendo disputar o título!

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O resto do semestre seguiu muito forte! Em mais 11 jogos, só perdemos mais 2 partidas, com 2 empates e 7 vitórias na conta. Vacilamos contra Chelsea e Arsenal, mas vencemos o Liverpool outra vez, de novo com gol solitário de Pio Esposito, batemos o Tottenham e fomos derrotados pelo United.

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Só que fase boa cobra seu preço. Simone Pafundi tinha cláusula de 116 milhões e o Arsenal ficou muito interessado no começo de temporada do ponta direito. Vou ter que confessar que, apesar de bons atributos, era um jogador decisivo, mas irregular, então não surtei por isso. O Bayern de Munique ofereceu 51 milhões por Kerkez e eu resolvi aceitar.

Sem espaço e sem mostrar evolução, emprestei Roony Bardghji para o Leeds e Alex Valle para o Casa Pia. Por isso, precisei investir na lateral esquerda e na ponta direita. Tirei Marcus Edwards do Sporting, pagando 63 milhões, na esperança de que ele me desse consistência. Tirei o regen Drew Warburton, lateral esquerdo do Middlesbrough, pagando 21 milhões, mas achei ele cru para o nível que eu queria, então trouxe também Fabiano Parisi, da Fiorentina, e enlouqueci pagando 86 milhões. Por incrível que pareça, ainda tinha dinheiro, então investi em mais jogadores jovens regens. Juan Manuel Palacio, do La Equidad, da Colômbia, por 1,3 milhão e Ezequiel Pérez, do Boca Juniors, por 4,4 milhões, ambos meias ofensivos. Trouxe o espanhol Iván, que estava no Atlanta United, por 6 milhões para ser um futuro destrutor de jogadas. Para encerrar, Mats Rorvik, lateral direito do Stabaek, de graça.

Janeiro começou perfeito até o fim da primeira quinzena, quando tivemos 4 vitórias seguidas sofrendo apenas 1 gol e chegando a vencer o Arsenal no primeiro jogo da semifinal da Copa da Liga.

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Só que encerramos o mês com 2 tropeços nos últimos 4 jogos, fechando o mês com a derrota diante do Manchester City, em casa, em partida onde tivemos mais finalizações, mas menos xG e menos posse de bola (essa última era esperado né, é o City).

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Sem grandes esperanças de seguir perseguindo o título da Premier League, eu fiquei mais preocupado mesmo com as copas. Seguramos o Arsenal no Emirates com um 3x3 emocionante pra voltar à final (chupa, Pafundi!)!!!!

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E acho que eu tava certo em me despreocupar com a Premier League, por que continuamos perdendo, chegando a 3 derrotas seguidas (contando a do City), todas de virada (Newcastle fora e Leicester em casa). Isso tudo às vésperas da final da Copa da Liga, na qual enfrentaríamos justamente um dos touros malditos desse save, o Tottenham de Ange Postecoglou, que tinha levado meu sonho de ter Endrick embora.

Foi o miúdo-maravilha brasileiro, inclusive, quem abriu o placar em Wembley, mas Lamar Samardzić empatou de falta, após desvio na barreira. O Tottenham seguiu melhor e Enzo Fernández (pois é, ele mesmo) chegou a balançar as redes aos 46 do segundo tempo, mas estava em impedimento! Ninguém mexeu mais no placar e a partida foi para a prorrogação. O que mais me preocupava era Junior Kroupi, outro jovem pronto para surpreender minha defesa cansada. Ele chegou a balançar as redes, desarmado Demiral na defesa para desempatar. No segundo tempo da prorrogação, ainda fez mais um, mas o gol acabou anulado. Ufa! No lance seguinte, James Garnes cobrou escanteio, a zaga tentou tirar mas Piero Hincapié pegou a sobra, carregou para a canhota e venceu Vicario para empatar! 2x2! O drama foi levado aos pênaltis. Pio Esposito abriu cravando, mas Enzo Fernández acabou em Pickford! Ninguém mais perdeu e nós conseguimos levar a primeira taça do save!

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Voltamos à Premier League, depois de eliminarmos o Hull City pela FA Cup, e tropeçamos com empate contra o Chelsea e derrota diante do Arsenal. Depois disso, engatamos mais uma sequência estrondosa! Em 9 partidas, vencemos 5, eliminando o Leeds nas quartas da Copa da Inglaterra e o Newcastle na semifinal, ambos com empates que nos levaram às penalidades, das quais saímos triunfando! Florian Wirtz acabou o bom momento nos destruindo em mais um clássico onde acabamos derrotados pelo Liverpool.

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O Tottenham devolveu a dor do vice campeonato virando um 1x2 para 4x2 nos minutos finais para nos vencer pela penúltima rodada da PL. Vencemos o United na rodada final para terminar outra vez na 5ª posição, de volta à Champions League e com o sistema defensivo muito sólida, a 2ª melhor defesa da competição!

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Para fechar com chave de ouro, fomos à final da FA Cup em Wembley diante do Crystal Palace, o mesmo que nos eliminou em 24/25 e acabou vice contra o City. Parecia que seria fácil. Tínhamos o domínio da partida e Samardzić cobrou falta com cruzamento para dentro da área para Vitík desviar de cabeça e abrir o placar. Só que, já no segundo tempo, Patrick Berg bateu de longe, Bernabé desviou e a bola entrou. Gol contra e desespero! Mandei o time pra frente e, quando eu já tava aceitando que teríamos que passar por mais uma disputa de pênaltis, James Garner cobrou escanteio para a entrada da área e Samardzić deu outra assistência! Konaté bateu no canto para desempatar, aos 43 do segundo tempo!

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A temporada me deixou bem satisfeito. Treinei Konaté para ser ponta esquerdo, por causa de seu atleticismo, mas esperava mais. Pio Esposito mostrou evolução, Hincapié e Boyomo viraram laterais absurdamente bons, mas Jordan Pickford já não estava mais no nível que eu queria. Muitos jogos com nota abaixo de 6,7. Pra conquistar algo mais, eu precisava subir o nível outra vez, trazer alguém realmente acima para o gol, continuar reforçando a defesa e ter pontas que me entregasse mais do que Paulinho, Konaté, Zhegrova e Edwards foram capazes. Então eu fui ao mercado de novo e gastei mais um valor exorbitante pra tentar outro salto de qualidade no elenco. Mas isso é uma conversa para a próxima temporada!