Devolvam o Everton! - Temporada 5: Eu odeio o Manchester City - Saves de FM
Nota: atualmente, o save já está em sua 6ª temporada e, por isso, posso acabar não conseguindo entregar a profundidade que entregaria se estivesse fazendo esse post no momento em que comecei a jornada.
A minha principal intenção era reforçar a posição de goleiro e eu escondi esse fato, mas ainda no meio da temporada anterior, assinei com Gregor Kobel, do Borussia Dortmund, que estava com o contrato expirando. Também trouxe Josip Sutalo, zagueiro do Ajax em fim de contrato, mirando algumas saídas que eu tinha em mente.
A primeira delas foi Pierliuigi Gollini, por 2,2 milhões para o Coventry City. Agora que eu tinha Kobel e Pickford, não precisava de Gollini e Grbić, que também saiu, por 5,5 milhões, para o Al-Raed. O West Ham acabou ativando a cláusula de compra de Arthur (42 milhões), o Al-Nassr levou Evanilson (57 milhões) e o Al-Ittihad tomou Paulinho (51 milhões). Rendendo pouco, me livrei de Zhegrova, emprestando para o Leeds com opção de compra. Jan-Carlo Simić foi para o Al-Hazem (17,75 milhões), Roony Bardghji foi para a Roma (21 milhões), Luis Ángel Díaz foi para o Southampton (13,75 milhões), e chegamos perto da marca de 300 milhões de vendas ainda com Álex Valle (Al-Ahli - 30 milhões) e Merih Demiral (49,5 milhões para o Real Madrid).
Nas chegadas, voltei a focas nos jovens: Teruhisa Tsurumi, do Kashima Antlers, atacante de 1,94m de altura e 16 de impulsão, por 5,25 milhões, Julián Bersano, zagueiro do Racing da Argentina, por 8,25 milhões, Stefano Messina, meia da Udinese, por 15,5 milhões, Álvaro Iglesias, do Cádiz, por 15 milhões, 18,25 milhões em Tomoyoshi Tatsuoka, do Yokohama F. Marinos e Alen Miscević, do Varazdin, por 4,7 milhões, todos regens.
Só que eu também precisava de um ponta esquerdo para agora, sem enrolação, sem esperar. Nenhuma grande estrela parecia disposta a falar comigo, mas Mathys Tel estava insatisfeito no Bayern de Munique. Aproveitei a oportunidade, ainda em junho, e ofereci 90 milhões pra fechar o acordo. No mês seguinte, o Manchester City não quis renovar com Matheus Nunes. Particularmente achei os atributos dele esquisitos, é um recuperador de bolas com 11 de desarme e 10 de marcação, mas fisicamente ele era bem sólido e mentalmente tinha bons números. Usado como construtor de jogo, tinha boa visão, passe, decisão e imprevisibilidade. Bom nome para disputar posição com James Garner.
Preocupado com o nível da defesa, com as laterais bem servidas, busquei Jean-Clair Todibo no Nice, pagando 93 milhõs de euros. Exagerei, eu sei. Mas tudo parecia justificado quando fizemos um agosto impecável. 5 vitórias em 5 partidas e título do Community Shield pra cima do Arsenal. Setembro continuou um sonho. Já tínhamos vencido o Newcastle e agora goleamos o United, em Old Trafford, com um 4x0!
Também me preocupou as inscrições para a Champions. Alguns jovens que eu trouxe tinham expectativa meio alta de jogo e queriam jogar a competição continental, mas por causa das regras de inscrição, ficaram de fora. Por sorte, consegui administrar o elenco com algumas promessas e acalmei os jogadores com os resultados em campo para fugir de outra espiral negativa que poderia ter feito a história da terceira temporada se repetir.
O nosso ataque estava voando! Mathys Tel marcou 6 vezes nas primeiras 10 partidas, empatado com Karim Konaté e superado apenas por Pio Esposito, que marcou um tento a mais. Mas não éramos perfeitos e isso me incomodava. Em alguns jogos o time produzia bastante mas não conseguia fazer gols e ainda acabava sofrendo. Os tropeços começaram a aparecer. Perdemos para Chelsea, Tottenham e Nottingham Forest. O empate com o Barcelona seria aceitável se não tivéssemos sido superiores (12x5 em finalizações). Mas terminamos outubro batendo o Arsenal e fizemos um novembro menos acidentado, com 4 vitórias em 6 partidas, empatando com o Porto, pela Champions, e perdendo contra o Liverpool em Anfield pela PL, com um a menos desde os 25 do primeiro tempo.
Chegamos em dezembro totalmente na briga pelo título, mas eu temia o pior. O meu sistema de jogo era de pressão e com uma ideia cautelosa, de contra-ataque, com pouca ênfase em dominar com a posse, mas abafar fisica e psicologicamente os adversários. Em alguns jogos, funcionava muito bem. Em outros... Ainda assim, tivemos um dezembro muito bom, com 4 vitórias e 4 empates em 8 jogos, vencendo o Arsenal nas quartas de final da Copa da Liga e batendo o United por 3x2 aos 51 do segundo tempo!
Eu não via onde podíamos melhorar em janeiro, então não fiz contratações. Vendi David Martínez para o Al-Faisaly por 6 milhões e emprestei Bernabé, que perdeu espaço depois da chegada de Matheus Nunes.
Nesse meio tempo, senti a necessidade de ter uma tática mais agressiva, que fizesse ficar mais fácil vencer jogos. Assistindo um vídeo no canal de Zealand, ele começou a falar da tática usada por Ichsan Taufiq, indonésio que foi campeão da Copa do Mundo de Football Manager em 2024 (ou sei lá o nome). Não vou me alongar pra não ficar longo demais, mas achei interessante e resolvi testar a tática, baixando e vendo no que ia dar. Deu muito certo!
Continuamos invictos em janeiro e fevereiro, chegando às semifinais da Copa da Liga, vencendo o Newcastle e a Juventus por 2x0, em vitória fundamental que nos garantiu a 8ª colocação na Champions e classificação direta às oitavas. Também goleamos o Tottenham, em Londres, por 5x1, fora o baile, e fomos bem contra o Bayern de Munique, arrancando um empate aos 46 do segundo tempo com Todibo, na Baviera! Superamos o Coventry (1x1 e 4x0) para chegar à final da Copa da Liga e batemos o Chelsea antes de enfrentar o Liverpool em Wembley, valendo troféu.
Chiesa abriu o placar aos 4, mas Pio Esposito empatou aos 9. O nosso centroavante virou o jogo ainda no primeiro tempo e o se complicou na etapa final, com Chiesa sendo expulso! Quando tudo parecia garantido, Darwin Nuñez conseguiu empatar, mas colocamos o time para frente e Pio Esposito completou seu hat-trick! Sempre ele, o caçador de Reds! Fomos campeões da Carabao em cima do maior rival!
Encerramos fevereiro empatando em 0x0 contra o Arsenal e Karim Konaté arrancou o empate, aos 30 do segundo tempo, contra o Red Bull Leipzig no jogo de ida das oitavas da Champions, fora de casa. No jogo seguinte, enfiamos 7x0 no Fulham antes de enfrentar o Leipzig outra vez, em casa. Classificação tranquila com um 3x0 comandado por Matheus Nunes!
Encerramos março chegando à semifinal da Copa da Inglaterra depois de bater o Birmingham por 4x2, mas ficamos só no 0x0 contra o Manchester City. Foram 4 meses de invencibilidade!
Estávamos na cola do Tottenham, mas o time de Ange Postecoglou disputava a Europa League, competição mais fácil. Eu não tinha mais grandes ambições para a Champions, especialmente depois que o sorteio nos entregou o Paris Saint-Germain, que tinha sido campeão da competição na temporada passada, um time com Donnarumma, Kimmich, Marquinhos, Aké, Zaire-Emery, Kolo Muani e, simplesmente, Bukayo Saka. Antes da partida de ida, batemos o Liverpool com um belo 3x0 para chegar com muita moral e tentar vencer os franceses em casa. Jogamos muito melhor, sobramos, mas perdemos muitos gols e Saka nos maltratou com um chute no cantinho de Kobel, aos 48 do segundo tempo.
"É isso, chegamos no teto", pensei. Ainda mais com outro jogo dominante logo em seguida, onde bombardeamos o Sunderland com 26 finalizações e 3,28 de xG, mas Pio Esposito perdeu um pênalti e ficamos no 1x1. Logo em seguida, PSG outra vez, mas no Parque dos Príncipes. Jogamos bem no primeiro tempo e o time me deu esperança. Depois da palestra no intervalo, Koné tentou o chute da entrada da área e Vitinha fez gol contra! Seguimos pressionando e Tel pegou um rebote, desviando de cabeça para dentro da área. Konaté apareceu na frente do goleiro para virar o agregado! Aos 12, depois de contra-ataque, Garner achou Konaté dentro da área, que alargou a nossa vantagem! Simons ainda descontou aos 39, mas 4 minutos depois, Pio Esposito tabelou com Echeverri e soltou uma bomba no ângulo direito para definir o 4x1! Vamos às semis!
Ou melhor, à semi! Batemos o Liverpool na semifinal da FA Cup, a 3ª seguida no ano! Dessa vez, quem resolveu foi Karim Konaté, mesmo com Hincapié expulso aos 41 do primeiro tempo. De volta à Champions, o sorteio nos deu outro leão pra matar: simplesmente o Real Madrid, rei da competição, tetracampeão (contando o da vida real, diante do Borussia Dortmund em 23/24) antes do título do PSG na temporada anterior. Outra vez desconfiei que seria o fim da linha. Samardzić perdeu pênalti aos 5. Mbappé converteu o seu, aos 15. Lutamos pela posse de bola, mas o Real teve mais finalizações e chegou a balançar a rede outras duas vezes. Por sorte, estavam impedidos. Eu já não tinha mais muita esperança quando, aos 30 do segundo tempo, Konaté cruzou rasteiro e Pio Esposito empatou!
Ali eu vi, poderíamos vencer! Passamos pelo Brighton para seguir na briga pelo título da Premier League e voltamos à noite europeia definitiva. Everton x Real Madrid no Bramley-Moore Dock Stadium (esqueci de falar, mas o Goodison Park só foi nossa casa na primeira temporada.
Era improvável a classificação, apesar de tudo. O time dos caras era bem mais forte. Aí entra em campo um herói também muito pouco provável: Marcus Edwards. Ele recebeu de Echeverri, dentro da área, e bateu no canto direito. Kiwior tentou cortar e mandou para dentro! Mbappé chegou a empatar, depois do intervalo, com jogada de Valverde. A bola explodiu na marcação e, dentro da área, o craque francês mandou para dentro. Mas era noite de Marcus Edwards! Ele tabelou com Boyomo, cortou para dentro e bateu no cantinho de novo! 2x1! Para matar de vez os madrilenhos, Edwards fez jogada de linha de fundo pela direita antes de cruzar rasteiro para Pio Esposito nos colocar na final!
O momento não podia ser mais perfeito. Chegamos às duas rodadas finais da Premier League a 4 pontos do Tottenham. Só que enfrentaríamos Burnley e West Ham. Os Spurs tinham se classificado para a final da Europa League e também estavam com a moral lá em cima, com a mão no caneco, a uma vitória de levantar a taça invictos há 3 meses (de fevereiro a abril). Só que os adversários deles seriam Manchester City e Liverpool.
O City me deu esperanças de título. Foden abriu o placar, Maddison empatou já aos 37 mas Haaland e Savinho arrancaram a vitória nos acréscimos! "Acidente de percurso, né? Apenas isso", pensei. De qualquer maneira, fizemos o nosso trabalho, batendo o Burnley por 3x1. Ainda assim era difícil imaginar o Liverpool se esforçando por qualquer coisa, com treinador novo (Xabi Alonso) chegando, o time garantido na Conference League e um rival disputando o título. Pois bem.
Quebramos o gelo na rodada final, com Todibo abrindo o placar aos 2. O Tottenham abriu o placar aos 12 e sugeriu uma vitória tranquila. Só que Kvaratskhelia e Evan Ferguson (pois é) viraram para o Liverpool ainda no primeiro tempo, nos dando esperanças! Baixa tensão no nosso jogo. Pio Esposito ampliou, o West Ham ainda teimou mas conseguimos vencer por 4x2. Minha tensão aumentou quando Brennan Johnson empatou o jogo em Londres, devolvando as esperanças de uma vitória do Tottenham. Não veio! Fomos campeões da Premier League e podíamos buscar uma temporada inglesa perfeita com 5 títulos em 5 disputados!
Agora sim eu estava satisfeito. Temporada consistente, apenas 5 derrotas em todas as partidas disputadas e alguns empates, mas o suficiente para varrermos a Inglaterra. Melhor ainda com o 2º melhor ataque da PL e a melhor defesa da competição. Sinais positivos! Mas ainda poderíamos ter a temporada perfeita e fomos buscar mais uma taça em Wembley, contra o Fulham. Jogo tranquilo, mas aquém da nossa produção normal. Finalizamos 24 vezes e perdemos muitas chances, mas fomos campeões de novo, com gols de Samardzić e Tel.
O problema é que Tel saiu lesionado e perderia a final da Champions. A máquina escolheu lados. E era o Manchester City, não seria nada fácil. De quebra, Karim Konaté não parecia na sua melhor forma, há 4 jogos sem marcar gols. Ele até me provou errado, abrindo o placar da Final da Champions aos 8! Mas não fizemos um bom jogo. O City usou duas bolas paradas para encontrar gols em Rúben Dias e Alan Matturo, virando o placar. Para completar, quase todo mundo jogou muito mal, principalmente Kobel e Pio Esposito (6,1 de nota para cada). Pressionamos e lutamos, mas o City ganhou um pênalti aos 45 do segundo tempo e Haaland converteu.
Foi o fim da nossa aventura. Foi o Manchester City quem nos deu a Premier League, mas também foram eles que nos tiraram a Champions. Jurei vingança! Olhando pelo lado positivo, tinha a certeza de que o time era bom e que dava para brigar por tudo, com um pouco de sorte. Mas precisávamos lidar com o problema da ponta direita porque Marcus Edwards, apesar de nos levar à final e de até ir bem contra o City, não fez mais nada durante a temporada.
Fora isso, o lema de sempre: continuar melhorando esse time. Fiquei satisfeito com Konaté (31 gols e 6 assistências em 57 partidas), Pio Esposito (27 gols e 3 assistências em 54 partidas) e Tel (24 gols e 10 assistências em 50 partidas). Os garços também brilharam. Garner terminou com 17 assistências, seguido por Samardizić (14) e Matheus Nunes (11). Restava saber quais oportunidades o destino nos daria. Mas isso é uma conversa para a próxima temporada!
Nota: formatei o computador e esqueci de fazer backup desse save, então a história vai ter que se encerrar por aqui.