Era de ouro do Náutico - Temporada 4: O artilheiro das 4 letras - Saves de FM
Correções
Depois de ajustar o orçamento de transferências com o orçamento para observações e contratar Keiller, ex-Inter e Ceará, para ser o novo goleiro reserva, ficamos sem dinheiro algum. Por causa da situação, tivemos que esperar a janela abrir outra vez antes de novas movimentações, ainda mais porque nenhum time oferece qualquer negociação por jogador fora das janelas. Bizarro.
Outro fator que dificultou demais as contratações foi o fato de não conseguirmos nos livrar dos estrangeiros e isso seria totalmente decisivo, já que os brasileiros estão caros demais no save. Com os preços inflacionados, eu tive que recorrer aos bonecões. Jeferson Gomes e Matías Medina foram adições pensando no sub-20.
O jogo me obrigou a vender antes de contratar outra vez. Breno queria renovar o contrato. Eu me recusei e o vendi para o Goiás por 20 milhões de reais. Ótimo negócio. No último ano de contrato, vendi Yago Felipe para o Juventude por 13 milhões. Juan Alano é bom, mas passou boa parte do ano lesionado e não contribuiu tanto para o título da Série A. Ainda mais considerando que veio de graça, não pude dizer não quando o Corinthians me deu 47 milhões (com possibilidade de chegar a 60) por um jogador de 30 anos que trouxe de graça.
Getulio saiu por empréstimo de novo e eu queria muito vender Angulo ou Piedrahita, estrangeiros que entravam no último ano de contrato e que não me davam mais a mesma confiança de performance. Ninguém quis nenhum dos dois, mas consegui mandar Piedrahita para o Botafogo de Ribeirão por empréstimo, abrindo uma vaga de estrangeiro.
Patinei na primeira contratação. A ideia era trazer um lateral para tomar a vaga de Ailton, mas Léo Borges preferiu ir para o São Paulo. Tivemos que nos contentar com Matheus Belém, que pelo menos foi de graça, mas tá mais para um zagueiro do que para um lateral (do jeitinho que eu gosto). A venda de Alano me deixou com um buraco nas opções do meio de campo ofensivo. Poderia ter pegado um empréstimo ou investido em um jogador mais pronto, mas preferi gastar uma nota em um jovem que já parecia o suficiente. Desde a temporada passada, fiquei interessado em Mateus Mizushima. Tive que pagar a cláusula de 57,5 milhões de reais para trazê-lo do Grêmio, mas acho que valeu a pena.
Nesse ponto, percebi também que seria interessante ter outra opção para as pontas, mais pelo receio do calendário e das lesões. Pensei em Patati, ex-Santos, que estava à venda por 8,5 milhões lá no Maccabi Tel-Aviv. Mas seu histórico de baixas partidas me deixou preocupado e a presença do Flamengo, oferecendo o valor, me fez ficar de fora do negócio. Isto é, até o próprio Flamengo resolver colocá-lo para empréstimo. Achei melhor assumir esse risco mais baixo.
Apesar da confusão narrativa (vou chamar de storytelling), só consegui me livrar de Piedrahita no dia final da janela. Eu tinha 12 milhões de reais e um sonho: me reforçar com qualquer estrangeiro bom de bola que eu visse passando à venda. Eis que eu miro Santigo Roviola, à venda no Defensa y Justicia, cobiçado por clubes europeus, um jovem zagueiro de 19 anos. O problema era o preço: os caras queriam algo próximo a 60 milhões de reais.
Então, ofereci 12 adiantados e mais uma cacetada de bônus bem altos, totalizando algo perto de 75 milhões. Parece loucura e é loucura. Mas seria mais loucura ainda deixar esse bonde passar. O menino é um monstro!
¿Hablas castellano?
Eu pensei que estaria na Copa do Nordeste outra vez mas, pelo jeito, classificação à Libertadores nos tira a vaga no regional por causa do calendário congestionado. Por sinal, o calendário começou bem manso, com joguinhos a cada semana apenas. Abrimos o ano enfrentando o Sport na Ilha do Retiro, desfalcados de Bankole, que estava na Copa das Nações. Pensei que poderia dar ruim, ainda mais com o Sport subindo para a Série B na temporada passada. Dominamos bem outra vez e vencemos por apenas 2x1.
Coloquei uma boa leva de bonecões da base para jogar as partidas seguintes e até foram bem. Batemos Central, Retrô e Maguary em janeiro, antes da partida pela Supercopa do Brasil, contra o São Paulo, na Arena da Amazônia.
O jogo foi muito equilibrado e Calleri abriu o placar logo aos 2 minutos. Passamos a dominar, ao menos em finalizações, apesar dos esforços de posse de bola do SPFC. Sabbag tentou jogada com cruzamento da esquerda. Igor Rabello foi cortar e empurrou para dentro, nos dando o empate. Para a minha infelicidade, Lucas Moura desempatou antes do intervalo, recebendo passe da linha de fundo, quase na pequena área. Continuamos melhores no segundo tempo e Jair empatou logo no retorno. Só que o placar não mexeu mais. Nas penalidades, João Basso falhou logo a primeira. Convertemos todas para levantar a primeira taça do ano!
Voltamos à programação normal, goleando Petrolina e Vera Cruz antes de pegar o Santa. A galera não teve dó. Jair marcou um hat-trick e goleamos com um 8x0 constrangedor para os tricolores do Arruda.
Finalmente a temporada começou de verdade. Saíram os grupos da Libertadores. Ficamos no Grupo D, junto com San Lorenzo, Peñarol e Talleres. Os utensílios culinários foram nossos primeiros adversários e nos receberam na cozinha no Mario Alberto Kempes para a volta do Náutico à Libertadores depois de 59 anos. Achei simbólico nós abrirmos o placar com gol de Alex, aquele bonecão vindo da base. Mizushima ampliou, Zalazar diminuiu, Jair tranquilizou e Portilla descontou nos acréscimos. Um bom 3x2 para começar!
A estreia da Libertadores nos Aflitos foi contra o Peñarol. Na vida real, seria o dia de Beto Acosta. No nosso save, foi dia de Milos Pantović, que forneceu 4 assistências na goleada por 6x2. Encerramos esse primeiro turno da fase de grupos indo ao Nuevo Gasómetro enfrentar o San Lorenzo. Até fomos melhores, mas ficamos apenas com o empate, suficiente para mantermos a liderança do grupo.
Pausa no projeto Libertadores para realização do mata-mata do Pernambucano. O Santa Cruz bateu o Salgueiro nas quartas e veio aos Aflitos nos enfrentar pela semifinal. Resolvemos tudo no primeiro tempo com um 5x0 massacrante para avançarmos à final.
A final foi a mesma de sempre, mas com jogo na Ilha do Retiro. Maresić abriu o placar aos 6 e Sabbag ampliou, 10 minutos depois. Aproveitamos a expulsão de Eduardo Person para montar um passeio no segundo tempo. A dupla se repetiu na tábua de marcadores e Mizushima ajudou a fechar a conta, aplicando um 5x0 para repetir o maior feito em linha reta da história da América Latina: o Náutico é hexacampeão pernambucano outra vez!
Continuando o mês de abril, goleamos o San Lorenzo em casa, batemos o Bahia na estreia do Brasileirão e goleamos o Guarani pela Copa do Brasil. De repente, contra o Pathético Aranaense, saímos na frente mas tivemos Roviola expulso ao final do primeiro tempo. O CAP não só virou como nos venceu por 4x2. Pareceu só um acidente depois que recebemos e goleamos o Talleres em casa, mas falhamos em vencer o RedBull Bragantino em seguida e, na partida de volta, vencemos o Guarani por apenas 1x0.
Eu não tava errado, os tempos estavam estranhos. Nosso começo de Brasileiro foi piorando com a derrota contra o Flamengo, em maio. Pedro (aquele!) nos destruiu com uma tripleta. Mizushima e Sabbag buscaram empates em vão. O resultado fez a gente cair para a 14ª colocação. Encerrando a fase de grupos da Libertadores, batemos o Peñarol no Campeón del Siglo, ganhando alguma confiança de volta e eliminando os uruguaios da competição por tabela (o Talleres venceu o San Lorenzo, roubando a 2ª colocação).
O momento gangorra continuou: goleamos o Galo, mas perdemos para o Vasco na Copa do Brasil. Batemos Coritiba e Cuiabá, mas tomamos 6 gols em 4 jogos. Passamos ilesos nesse sentido, vencendo o Vasco no jogo de volta da copa, mas só por 1x0. Nos pênaltis, depois das alternadas, Jair desperdiçou e Gustavo levou o Vasco da Gama adiante. De qualquer maneira, nos recuperamos batendo o São Paulo, resultado que nos jogou para a vice-liderança e nos consolidou na briga contra o Botafogo.
Já diante do tricolor paulista, perdemos Bankole, convocado pela seleção nigeriana para jogar a Copa do Mundo de 2026. Nos seguramos com Keiller contra o Palmeiras, o qual vencemos por 2x0. O Inter, nosso confronto seguinte, também estava na briga pela liderança. Bruno Tabata conseguiu o gol que não fizemos, mesmo sendo superiores. Amargamos a derrota e perdemos a 2ª colocação.
O resto do mês nos deu uma sequência mais forte. Sofremos 1 gol em 5 partidas e vencemos Fluminense, Fortaleza, Santos e Corinthians, empatando contra o Cruzeiro, no Mineirão, entre as partidas. Na sequência, descontamos a frustração da eliminação no Vasco, fazendo um 5x0 nos Aflitos.
Mais uma encorpada
A última sequência nos alçou à liderança, mas eu ainda sentia que precisávamos seguir elevando o patamar do time. A janela da Arábia Saudita abriu e ofertas apareceram. O Al-Faisaly levou Ailton, que estava em fim de contrato, por 7 milhões. Getulio era outro em fim de contato. O Al-Taawoun tinha acertado tudo com ele e eu sugeri uma venda rápida, arrecadando 1,9 milhão no processo. Mais perto do fim da janela, o Grêmio quis o jovem Alcir, de 18 anos, que eu tinha tirado do Brasiliense de graça, no ano anterior, e me pagaram 10 milhões. Mas o negócio mais impactante da janela foi a saída de Pablo Roberto. Ele não fez muitos jogos, ficou muito tempo lesionado e não deu para recusar os 80 milhões oferecidos pelo Al-Shabab.
Tanto lucro nos permitiu muita coisa. Eu precisava, especialmente, de brasileiros ou jogadores que não fossem considerados estrangeiros. Trouxe Rodrigo Muniz em fim de contrato no Fulham. Da mesma maneira, consegui Alexsander, do Al-Ahli saudita, e Malcom (aquele!), do Al-Hilal. Mas precisava melhorar a zaga, então trouxe Igoh Ogbu, do Slavia Praga, pagando menos de meio milhão.
No campo dos jovens, trouxe Antonio Martinez, do Tigres, de graça e paguei 2,75 milhões por Mohamed Daoud, do Paradou AC, da Argélia. São dois jovens interessantes, mas ainda estão crus. O jovem realmente bom que peguei foi o egípcio Islam El Sayed, que veio do Ismaily e estava pretendido por grandes clubes europeus. Tive que pagar 36 milhões, com opções podendo chegar a 55 milhões, mas acho que consigo vender ele para a Europa rapidamente por muito mais do que isso.
Encerrando a janela, vendi Kanu por 9,5 milhões, já que ele não estava jogando muito, e emprestei os jovens estrangeiros que contratei (Daoud e Martinez).
Acelera bem
Entramos em uma sequência de 4 partidas fora de casa. Batemos o Bahia por 2x0, empatamos com o Vasco em 3x3, nos vingamos do Pathetico Aranaense com um 2x1 apertado e goleamos o O'Higgins no Chile, facilitando o trabalho para o jogo da volta com um 7x1. Logo depois, emendamos uma sequência tenebrosa: empates em 1x1 contra Red Bull Bragantino e O'Higgins antes de Pedro liderar nossa derrota diante do Flamengo em um 3x2 no Maracanã, já no começo de agosto.
A sequência fez Bankole perder o posto de goleiro titular. Em outras notícias, o sorteio da Libertadores nos colocou diante do São Paulo. Até lá, porém, teríamos que enfrentar o Goiás e o Ceará, este último duas vezes. Passamos o carro com dois 3x0 em sequência e um 4x1 contra o Vozão nos Aflitos, resultados que consolidaram a titularidade de Keiller.
Partimos, então, para o Morumbi. Fomos melhores a partida inteira, nitidamente, mas o gol teimou em não sair. Não quis forçar e colocar o time todo para frente temendo levar um gol que dificultaria o nosso trabalho para o jogo de volta. Por sorte, Lucas Souto, que entrou no lugar de Roviola no segundo tempo, dominou uma bola na entrada da área e largou um chutaço no ângulo aos 47 do segundo tempo!
Entre a ida e a volta, enfrentamos o Atlético Mineiro com o time mexido. Outra vez, parecíamos melhores mas o gol teimou em não sair. Para piorar, Córdoba e Marlon Freitas conseguiram gols nos 10 minutos finais e nos impuseram uma derrota por 2x0, apesar de 14 contra 11 em finalizações para nós.
De qualquer maneira, fizemos outra boa partida contra o São Paulo e a volta foi bem mais fácil. Díaz tabelou com Pantović, aos 12, entrou na área pela esquerda e bateu rasteiro, abrindo o placar. Sabbag ampliou de pênalti, Veron descontou de cabeça e El Sayed cruzou para Sabbag dar números finais, já aos 43 do segundo tempo. Fomos às semis com folga!
No meio do caminho...
Quando eu era criança, nutri uma certa simpatia pelo Palmeiras (pelo Botafogo também). Acho que foi porque assisti a Série B de 2003 in louco loco. Só que a fase que o clube entrou depois não foi das melhores e, com o Náutico vivendo tantas histórias na Série A entre 2007 e 2012, eu desenvolvi um olhar diferente pra essa relação e larguei mão completamente dessa simpatia. Quando descobri a final da Taça Brasil de 1967, mais ainda. Convivo com palmeirenses (uma delas fanática) e constantemente lembro: esse time nos tirou um título que não custava nada eles nos darem (malditos venceram 11 vezes, que maldade com a gente).
Pois bem, o Palmeiras eliminou o América de Cali, se tornando o nosso adversário das semifinais da Libertadores. Nesse meio tempo, entramos, talvez, na nossa melhor fase do ano. Emendamos uma sequência de 6 vitórias em 6 partidas (contando a última vitória contra o São Paulo), marcando 28 gols e sofrendo 5. Goleamos Coritiba, Cuiabá, o próprio São Paulo (agora pelo Brasileirão) e o Botafogo (contra o qual vencemos outra partida também nesse meio-tempo).
Era a credencial que precisávamos para chegar com muita moral na semifinal. Só que o calendário reservou um problema: em 4 partidas, enfrentaríamos o Palmeiras 3 vezes e o Internacional (2º colocado) também. O primeiro confronto contra o alviverde seria pelo Brasileirão e me preocupava, em certa medida, porque, apesar de termos a liderança por umas 15 rodadas seguidas, a distância estava entre 6 e 9 pontos para o Inter, com o confronto direto batendo a porta. Não pensei muito: fui com o time titular, até porque o calendário já estava mais folgado. O jogo foi feio, mas fomos melhores, dominamos e saímos com o 1x0 com gol de cabeça de Jair!
Nos solidificamos na liderança e o Brasileirão parecia questão de tempo. Só que queríamos a Libertadores. Na ida das semifinais, nos Aflitos, abrimos o placar aos 2. Malcom cobrou escanteio da direita, Maresić mandou a cobrança curta para o meio e, da entrada da área, Díaz acertou um chutaço no canto direito de Ronaldo! Continuamos dominando, mas o Palmeiras arrancou o empate com gol de Joaquin Correa depois de cruzamento rasteiro da esquerda. Seguimos muito melhores, aplicando 24 a 5 em finalizações e 3,20 contra 0,86 de xG, mas perdemos na posse de bola (só 41%) e não conseguimos converter o domínio em um placar melhor que esse 1x1 azedo.
Entre a ida e a volta, mais um jogo chave. Recebemos o vice-líder, Internacional, nos Aflitos. A falta de gols não se repetiu. Souto cruzou da direita, Franco deu passe, dentro da área, e Pantović acertou o canto esquerdo de Ivan. Malcom ampliou com 5 minutos de partida, recebendo de Souto e, quase sem ângulo, batendo cruzado. O Inter assustou com cruzamento rasteiro de Thiago Maia para Raphael Veiga, que diminuiu o placar. Mas, no segundo tempo, Franco recebeu de Pantović, entrou na área e ampliou. Sabbag fechou a conta, aproveitando cruzamento de Pantović. O 4x1 praticamente nos garantiu o título!
A goleada com time misto contra o vice-líder me indicou que venceríamos o Palmeiras em Palmeiras mesmo. Mas tivemos dificuldade com a posse da bola outra vez e o nosso ataque não foi tão produtivo, conseguindo apenas 8 finalizações durante toda a partida. Por outro lado, o Palmeiras ameaçou ainda menos, só chutando a gol 2 vezes. Só que o nosso desempenho ofensivo foi bem nítido: o quarteto de ataque teve notas entre 6.5 e 6.3. As alterações não surtiram efeito e tivemos que decidir tudo nos pênaltis.
Ficamos na igualdade depois das cobranças de Pepê e Sabino e Facundo Torres e Vanderlan. Luiz Fernando parou em Ronaldo, mas Rony carimbou a trave. El Sayed e Correa mantiveram tudo igual, mas Rodrigo Muniz desperdiçou a nossa última cobrança. Arthur (aquele, ex-Barcelona, Grêmio e Juventus) converteu e nos eliminou da Libertadores.
Vida que segue
E segue feliz. Visitamos o Goiás, lanterna, e sofremos 2 gols em 11 minutos. Ainda bem que reagimos no primeiro tempo, virando para 4x2 e marcando mais um gol depois do intervalo. Mas temi pela minha vida ao ver Matheus Peixoto e Erick (aquele da base do Náutico, ex-Ceará e São Paulo) diminuírem o placar. Pelo menos conseguimos segurar o 5x4 maluco.
Por causa da vitória, mantivemos a vantagem de 13 pontos sobre o Inter faltando apenas 5 rodadas, o que queria dizer que o próximo jogo, diante do Fluminense, em casa, nos traria a possibilidade de levantarmos o bi nacional. Malcom cobrou falta com cruzamento da direita. Matheus Belém desviou de cabeça, abrindo o placar e fazendo explodir a massa alvirrubra, aos 3 minutos! 5 minutos depois, Sabbag aproveitou a lambança de Allende, que carimbou o próprio companheiro de equipe. A bola sobrou dentro da área e o nosso artilheiro não desperdiçou, ampliando o marcador. O jogador tricolor tentou se redimir, recebendo bola enfiada de Hércules e descontando. Mas Pantović encerrou a tensão com dois gols de cabeça no segundo tempo e decretou o nosso segundo título nacional em sequência!
As últimas 4 partidas foram cumprimento de tabela, mas batemos alguns recordes. Encerramos o campeonato vencendo o Fortaleza, empatando contra o Cruzeiro e emendando duas vitórias contra Santos e Corinthians. Terminamos com 116 gols, quebrando o recorde anterior de 103 gols pertencente ao Santos. Também fizemos 89 pontos, o maior número do save. Díaz teve 18 assistências só no Brasileirão, quebrando o recorde de 13 passes para gol de Oscar. Malcom também foi bem, com 14 assistências, mesmo chegando mais tarde.
No todo, a temporada foi muito frutífera. Sabbag terminou com 41 gols e 6 assistências em 51 partidas. Mizushima fez 29 gols e 12 assistências, Pantović conseguiu um 23/30 e Luis Angel Díaz encerrou a temporada com 15/20. Mas meu destaque mesmo vai para o zagueiro Jair, o nosso artilheiro das 4 letras. Simplesmente 39 gols em 55 jogos, que já seria ótimo para um atacante. O desempenho é tão absurdo que Jair foi artilheiro do Brasileirão com 24 gols, na frente de Pedro (aquele, do Flamengo), que marcou 23, e o próprio Sabbag, que ficou em 3º lugar, com 22 gols.
Pepê também fez boa temporada, com 19 assistências. Também gostei das 14 assistências providas por Dario Maresić, mas o fato de ele ocupar uma vaga de estrangeiro nunca deixou de ser um problema. Algumas equipes se mostraram interessadas por ele na reta final da temporada e consegui uma oferta de 60 milhões do Damac, da Arábia Saudita. Outro que sairá ao fim da temporada será Kayode Bankole. Não o utilizei mais depois que Keiller assumiu de vez a posição e o Al-Shabab ofereceu irrecusáveis 77,5 milhões de reais. Bom demais.
Só que, com uma reforma do CT e a oscilante situação financeira do clube, a diretoria só disponibilizou 60% da receita em vendas de volta para gastar com futebol. Até terminamos a temporada muito bem, com quase 80 milhões de saldo em caixa e 70 milhões de reais para gastar em transferências.
Entre as saídas e chegadas, eu precisaria seguir investindo em jovens com potencial ou jogadores livres, focando especialmente em brasileiros pra cair em problemas de utilização de estrangeiros com tanta opção de fora nesse elenco. Mirei um jovem barato, investi em um mais caro e assinei com uma opção razoável que estava livre pensando na próxima temporada. Mas bem, você sabe como funciona. É uma conversa para mais tarde.