Versão genérica

Reza

Que rios de lágrimas me desçam
E minhas unhas afiadas me rasguem o peito
Que a garganta grite mais alto do que ontem
E que amanhã não haja mais voz para cantar
Que tudo me sufoque
Que meus pulmões sangrem por dentro e por fora
Que, da minha pele, nada reste
Que, do meu corpo, já não haja
Que a vontade me abandone
Que a vida me evada
Que meu ódio não exista
E meus olhos não enxerguem nada